quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sim ou não

Você continuará sendo DEUS. E mesmo que não tivesse morrido na cruz, perdoado nossos pecados e operado todos os milagres, ainda assim, seria o mais amoroso, misericordioso e perfeito ser de tudo o que há. Ainda assim, seria o que és. És Senhor sobre toda a criatura, criaste o universo e tens tudo sob tua vontade, e mesmo assim me amas, e comigo estás, recolhes minhas lágrimas e ouves meu clamor. Perdoas meus pecados, segura-me quando estou caindo, e mesmo não merecendo nada de Ti, concede-me tua graça e tuas bênçãos. Teu tempo é exato, e tua vontade, boa, perfeita e agradável. Mesmo que escrevesse para sempre, nunca conseguiria agradecer-te por tua misericórdia e teu amor. Que seja feita a tua vontade. Sim ou não, que seja para tua honra e para tua glória.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Who is the judge?

Who is the judge?
The judge is God.
Why is he God?
Because he decides who wins or loses. Not my opponeent.
Who is your opponent?
He does not exist.
Why does he not exist?
Because he is a mere dissenting voice of the truth I speak!
The Great Debaters

sábado, 25 de setembro de 2010

Política e políticos

São tantas propostas, pontos de vista, comentários, acusações... você já parou por um momento para olhar para eles e para elas? Por um instante não se importe com o partido, seu símbolo... olhe para o político. Procure por um momento conhecer sua história, sua vocação, sua vida particular. Como Paul Washer disse em um vídeo: "Tudo o que você é em público é construído pelo que você é em particular". Será que são tão carismáticos e amigos de suas famílias, ao menos olham para um mendigo quando não há ninguém por perto, tratam bem e respeitam todos independentemente de classe social, cultura ou ponto de vista?
Até quando votaremos em políticos sem nos preocuparmos com o cidadão, o indivíduo, com o homem ou a mulher que estará à nossa frente defendendo os nossos interesses, lutando por nossos direitos e representando-nos mundo à fora? Não é uma questão de instrução, é uma questão de coração. Não quero defender ou criticar candidatos, apenas quero que por um instante você olhe para eles e reflita se são realmente o que dizem ser, se sua história condiz com o que a TV mostra hoje. Princípios, valores.
Onde estão os heróis do passado? Por que transformaram a política nisso? Não são novos políticos, são novas idéias. Não queremos novos partidos, queremos grupos que realmente lutem com o a população. Não queremos discursos politicamente corretos, queremos a verdade, não precisamos de mais promessas, precisamos de comprometimento. Talvez por isso poucos jovens tenham motivação para lutar por vocês e acreditar no que falam. Enquanto isso, o horário eleitoral continuará sendo essa piada, e a maioria da população, sem motivos para rir.
Ainda há tempo, acredite. Não precisa continuar assim, não somos obrigados a aceitar que continue. Que nessas eleições a política prevaleça, não os políticos. Novas idéias, não velhas promessas. Homens e mulheres realmente preocupados com aqueles que não podem ao menos sonhar, que aliem o desenvolvimento de nossa nação com a sustentabilidade, fazendo valer o verde, amarelo e azul de nossa bandeira, criativos e acima de tudo, que humilhem-se como servos e instrumentos de Deus para conduzir uma nação! Que não sejam homens ou mulheres, que seja Deus o vencedor dessa eleição.




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

01:47 Perdoe-me a pequena fé. Após tudo, eis-me aqui, como sonhava estar. Eis que tudo se faz novo, e o Senhor está comigo. Papai, ensina-me a adorar-te e a viver com tudo o que sou para Ti. Eu não quero mais, nada deste mundo, nada que não venha do Senhor, nada que não seja o Senhor. Mais perto, cada vez mais, mais de Ti, a cada momento mais, menos de mim. Eis-me aqui Papai. Quão insondáveis são teus sonhos, teus planos. O medo e a angústia que perseguem-me roubam meu sono, fazendo-me lembrar de tudo o que aconteceu ontem e afligindo-me na espera de um resultado que parece impossível. Senhor, tu usas as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias, as fracas para confundir as fortes. Como posso duvidar de Teu poder e do Teu amor? Tu me amaste antes mesmo de eu nascer e sonhastes comigo muito antes de eu existir. Ainda na barriga de minha mãe, tinhas todos meus dias escritos. Eis-me aqui. Eu quero ver o invisível, viver o impossível. Estar mais perto. Obrigado pela Tua vontade. Ela é boa, perfeita e agradável. Tudo fazes formosamente no seu devido tempo. Obrigado Deus. Eu te amo Papai.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Queria saber o que escrever

Queria saber o que escrever para que você lesse e entendesse, e me socorresse, e dissesse as palavras que devo escutar mesmo que no silêncio do seu amor. Poderia escrever sobre as próximas semanas e o significado das minhas cobranças quanto ao futuro e os testes que esse me apresenta. Ou então escreveria sobre a próxima quarta-feira e o significado de minha tensão frente a um doce furacão que roubou meus pensamentos de uma maneira que não pude reagir. Arrasado, completamente danificado, perdido nos meus próprios sonhos e paixões. Te pediria pelo jogo de amanhã e tudo o que ele significa para o meu pai. Talvez escrevesse uma carta. Guardaria no fundo da mais funda gaveta até ter coragem de entregar. Escreveria compulsivamente uma carta de amor pra Ti. Entregaria no dia em que estivéssemos juntos pra sempre. No final, continuaria escrevendo, mesmo que não soubesse o sentido das palavras abandonadas nas linhas que se passaram. As próximas semanas teriam passado, o futuro chegado e virado passado. Aquela quarta se apresentaria como um lindo começo ou um triste final, ou até mesmo neutra como qualquer outra, normal. Uma troca de olhares, o balbuciar de algumas palavras incompreedidas e o mais profundo de seus sentimentos sendo um só por milésimos de segundo na ponta dos dedos que se encostaram. Talvez ela não lesse, ou lesse, e se apaixonasse, e escrevesse, e o amasse. E a amasse. E se amassem. O jogo passaria, o resultado permaneceria, e novamente a bola desfilaria, mesmo que em outros gramados, com outra camisa e novos gritos. A carta estaria segura. O tempo se encarregaria de curar suas feridas e despejar sobre ela o aroma da saudade, o significado da verdade. E Você, estaria aqui. Você esteve antes do verbo existir. E então, com minha carta em mãos, recitaria-a antes mesmo de abri-la. Estavas ao meu lado quando a escrevi.

sábado, 4 de setembro de 2010

"É só um jogo"

Vocês estavam lá. De maneiras diferentes, vocês estavam lá. Como sempre estiveram. Os olhos dela lutavam consigo mesmos para entender o que se passava, contraíam-se para achar a camisa na qual o nome de seu filho estava escrito. Aquela que vê em ti seu futuro, esperança para as suas crenças, modelo de suas decisões, sentia seu coração apertado, degustando todos os significados da piedade. Ele estava lá. Mesmo à quilômetros de distância, pensava e se preocupava, orava, tinha seu coração angustiado por não saber o que acontecia no momento em que fechava os olhos suplicando à Deus pelo melhor para o seu filho. Ela não podia ver o que todos viam, mas sentia como ninguém sentia. Cada fôlego que procurava, cada gota que escorria. Ela sentia. Do que adianta correr quando não se sabe para onde ir? Do que adianta gritar quando ninguém pode te ouvir? Fraco, medroso, ridículo. Você pôde sair andando e ainda falar. Seus músculos obedeciam as ordens de seu cérebro e havia saliva o suficiente em sua boca para tentar explicar o inexplicável. Não diga que mereceu aquele olhar, não pense que era o mais importante motivo para aquela preocupação, muito menos que merecesse qualquer ajuda divina. Você foi o pior aquela noite. E quanto aos demais que olhavam, que te julgavam, atentos a cada movimento, agradeça-os pela misericórdia. Riram pouco e foram gentis em cada palavra. Se não podes mudar o que já foi, que ao menos acorde para o que vai ser. Eles com certeza estarão lá.